quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Ser professor é...

Ser professor 
é professar a fé e a certeza de que tudo 
terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas 
pensando em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os dias, 
a cada dia é única e original...
Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e, diante da reação da turma, 
transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem
 cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...


segunda-feira, 10 de julho de 2017

15 DICAS PARA ENSINAR AS CRIANÇAS A LER, DE FORMA NATURAL

Aqui na pimpumplay sentimos os adultos (sobretudo os pais) cada vez mais ansiosos com as aprendizagens dos miúdos, procurando antecipar os tempos naturais que cada criança leva para aprender (tempos esses que variam naturalmente de criança para criança). A linguagem e consequentemente a leitura são as áreas onde notamos que esta ansiedade é maior, talvez pela exigência da sociedade onde abundam “informações” escritas por todo o lado.
Se tem um pequenote a seu cargo mantenha a calma! Mesmo com as “imposições” frenéticas oficiais, uma criança só deve aprender a ler de forma autónoma por volta dos 7 anos e há muito, mas mesmo muito para aprender até chegar ao ponto de maturidade necessária para aprender a decifrar letras e seus significados. Lembre-se que saber o nome das letras aos 3 anos não garante que a criança seja um leitor prematuro e que também não é indicador de que uma criança seja mais “inteligente” do que outra que ainda não o faz (nem tampouco o é aos 7 anos!).
Aprender a ler deve ser uma etapa natural, resultante da maturação de estruturas cerebrais complexas (que levam o seu tempo) e, não menos importante, duma certa necessidade e motivação intrínseca da criança em decifrar para aumentar o seu conhecimento sobre o mundo. Respire fundo, leia as 15 dicas que lhe deixamos de seguida e veja se alguma lhe faz sentido na relação com os seus pequenotes!

1-Brincar, brincar, brincar! Experimentar objetos, texturas, funções, de forma mais diversificada possível é uma garantia de que a criança… terá possibilidades: de procurar e partilhar significados, de querer ir “mais à frente”, conhecer um pouco mais na segurança da brincadeira, até chegar aos conceitos cada vez abstratos e complexos!
2-Leia em Voz Alta para o seu filho diariamente. Desde o nascimento. Mesmo nos primeiros meses, em que ele não vai entender nada do que está a ouvir, leia; quanto mais sons diferentes, melhor. A ideia é que ele fique familiarizado com o som de sua voz e se acostume a ver e a tocar em Livros.
3-Para começar use Livros Ilustrados e, de preferência, sem textos ou com poucas palavras. Aponte para as cores e figuras e diga os seus nomes, sem esperar que a criança repita. Os brinquedos desempenham aqui uma função muito importante, sobretudo a partir da altura em que a criança começa a aceder ao jogo simbólico/ faz de conta (entre os 2 e os 3 anos).
4-Conte Histórias. Encoraje a sua criança a falar sobre a história que acabou de ouvir (e eventualmente a fazer perguntas). Pergunte-lhe se consegue adivinhar o que vai acontecer em seguida com as personagens, à medida que for contando a história. Aponte para as coisas no livro que ela seja capaz associar com o seu dia-a-dia. "Olha este desenho do avião. Lembras-te do avião que vimos no outro dia?"
5-Incentive o “faz de conta que estou a ler”, escutando histórias que a criança queira partilhar consigo, por muito disparatadas, curtas ou descontextualizadas que pareçam ser. Resista ao instinto de corrigir.
Isto quer dizer que umas vezes serão os pais a ler a história e outras poderá ser a criança. Nestas, a criança estará a atribuir significado às letras; ainda que este não seja o real significado/ valor é uma aproximação simbólica que ajuda a criar rotinas e mapas mentais.
6-Deixe os livros acessíveis. Se tem lá por casa “pérolas” que não quer ver rasgadas ou riscadas, coloque-as em prateleiras mais altas. No entanto assegure-se de que a criança tem acesso a livros para folhear, imaginar e inventar. Mesmo os rabiscos e rasgões darão boas recordações para um dia mais tarde recordar.
7-Permita que o seu filho brinque com letras: recortar revistas e jornais velhos, desenhar, utilizar brinquedos… tudo é válido, sem pensar em “LER” ou sequer repetir o nome das letras até à exaustão! Deixe a criança explorar livremente; quando chegar o tempo ela irá querer saber o que querem dizer aquelas letras e aí estará cumprido pelo menos 75% do caminho da aprendizagem!
8-Permita que a criança escreva, mesmo que ainda não saiba fazê-lo. Para isso, deixe à sua disposição papel e lápis. Se ela rabiscar algo e lhe mostrar, dizendo que escreveu, pergunte o que está escrito. Depois, anote o que ela lhe disser logo abaixo das representações dela. Controle o impulso de comentar ou explicar que não é assim que se escreve tal coisa.
9-Aproveite todas as oportunidades para escrever o nome da criança. Há muitos pedagogos que afirmam que o nome próprio é como o primeiro alfabeto da criança. É através dele que ela vai ter um contacto mais consistente com um conjunto restrito de letras, numa ordem determinada e, com o tempo, passará a reconhecê-la em outras palavras: por exemplo, o João vai reconhecer o seu nome na mochila do amigo com o mesmo nome; ou a Mariana vai reconhecer as letras M, A e R da palavra que está no livro “A menina do MAR”. Isso é importante para que ela aprenda a ler cada vez mais palavras que tenham esse mesmo começo e passe a se arriscar na leitura.
10-Chame a atenção do seu filho para palavras que aparecem em rótulos de produtos (a partir dos 4/ 5 anos). Mostrando um pacote de leite, diga: "olha, aqui está escrito LEITE", apontando a palavra. Fazendo isso estará mostrando que os sinais que ele vê por toda a parte têm um significado. Incentive-o também a se arriscar na leitura. Isso é o que os profissionais da área de educação denominam de ler sem saber ler.
11-Se permitir que o seu filho brinque com o computador ou tablet, não lhe apresente apenas jogos, músicas e vídeos do youtube. Incentive-o a explorar o teclado!
12-Compre ou construa um Dicionário Ilustrado. Comece a desenvolver o hábito de, brincando com a criança, provocá-la dizendo frases como: "Vamos descobrir o que isto significa?"
13-Visite a biblioteca local com frequência. Crie uma rotina de visita à biblioteca ou livraria desde cedo. Solicite o seu próprio cartão de acesso e empréstimo de livros. Muitas bibliotecas permitem que a criança tenha seu próprio cartão personalizado com seu nome impresso, exigindo apenas que um adulto seja o responsável e assine por ela.
14-Brinque com rimas. Elas ajudam a adquirir consciência fonética e a reconhecer as letras, além de ensinarem as palavras básicas. Leia rimas de canções para bebés, e depois faça listas fáceis de rimar, como não, pão, balão. A criança vai começar a reconhecer padrões de sons presentes quando determinadas letras aparecem juntas - neste caso, o som do par de letras ‘ão’.

15-Leia... de si para si! Dê o exemplo... aprecie as letras dos seus livros e revele essa magia aos seus miúdos!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

quinta-feira, 17 de julho de 2014

CRIATIVIDADES COM MATERIAIS DISPERDÍCIOS


BOLSA FEITA COM CAMISOLAS



COMEDOURO



PÁ DE LIXO


TÉCNICA DE REGA


SUPORTE PARA CARREGAR TELEMÓVEIS


VASSOURA


CESTOS


TELHADO

Alunos com Dificuldades ou Problemas de Aprendizagem



Visualize agora a sua turma e responda rápido: você tem alunos com dificuldades ou com problemas de aprendizagem ? ! Se você ficou na dúvida, não se desespere, é compreensível , afinal com tantas nomenclaturas e  definições controversas fica difícil  encontrar o significado coerente para o termo.
Simplificando seria assim: um aluno com desordem neurológica ou psiquiátrica seguramente terá dificuldades para aprender qualquer coisa e consequentemente apresentará também problemas de aprendizagem em tudo o que for proposto. Já um aluno dito “normal” poderá ter problemas com a tabuada, pois não conseguiu elaborar corretamente o conceito da multiplicação, porém, se forem feitas as devidas intervenções pedagógicas esse mesmo aluno conseguirá superar este problema e seguirá adiante no que for ensinado.
Percebeu a diferença ? Um problema de aprendizagem é temporário, já uma dificuldade de aprendizado é duradoura.
Na Escola encontraremos alunos com Deficiência Intelectual (capacidade intelectual inferior à média) , que apresentam dificuldade de aprendizado e alunos com problemas de aprendizado  nos mais variados conteúdos.
O fato é que em uma turma de 40 alunos, existem 40 indivíduos com ritmos, interesses e  fisiologia distintos uns dos outros e portanto, jeitos diferentes de aprender. Esses “jeitos diferentes de aprender” são também conhecidos como Estilos de Aprendizagem que nada mais são que o modo como esse indivíduo se comporta enquanto está aprendendo .
Os estilos de Aprendizagem são:
- Cinestésico:  quando se utiliza da expressão corporal e a manipulação  de objectos
- Visual: quando é utilizado textos, livros, gráficos, fotos, diagramas, desenhos, provas escritas
- Auditivo: quando é utilizado fala, sons e  músicas
Encare do seguinte modo, ao adoptar um determinado estilo de aprendizagem estou escolhendo a melhor forma de processar o conhecimento novo que estou recebendo. Assim ao conhecer o estilo de uma pessoa você saberá qual será a forma mais fácil e a mais difícil dela processar qualquer conhecimento.
Na Escola somos cobrados dentro de um único estilo: o Visual, assim todos os alunos que se enquadram neste estilo, seguramente tirarão excelentes notas. Já os alunos “cinestésicos” e “auditivos” terão os tão conhecidos problemas de aprendizagem.
Já estou até vendo você perguntando: “Como então trabalhar na mesma sala com os dois grupos”? Fazendo, conforme diz Perrenoud,  a “diferenciação pedagógica”. Ou seja, elaborar actividade que contemple os três estilos de aprendizagem. Pegando o exemplo da tabuada, o Professor pode ensinar a multiplicação cantando, criando jogos com a manipulação de objectos,  utilizando exercícios escritos, jogos de computador.
E os alunos com deficiência intelectual? Também serão beneficiados com a diferenciação pedagógica, já que não se sentirão discriminados pois estarão realizando actividades com diferentes graus de desafio.
Como levantar os estilos de aprendizagem dos meus alunos? Observe no dia a dia na hora da execução das tarefas, quais são os momentos, ou em quais actividades determinados alunos mostram-se mais eficientes em realizar a tarefa dada.
Quando um conteúdo novo é apenas explicado quantos de fato conseguem compreender o que foi ensinado. Ao ajustar esse mesmo conteúdo e apresentar dentro de outro estilo de aprendizagem quantos alunos conseguem compreender?    Anote esses dados e faça o mapeamento da sua turma, você ficará surpresa com os resultados.
Elaborar aulas levando em conta os estilos de aprendizagem e criar actividades diferenciadas  dá trabalho ?  A minha resposta é: Muito mais trabalho dá, ter de lidar com problemas de aprendizagem, pois tanto  o aluno quanto o  professor ficam frustrados, extenuados e desmotivados, o que acaba gerando uma carga emocional negativa com todo o grupo.
Já com o uso da diferenciação pedagógica, respeitando os diferentes estilos de aprendizagem do grupo, as aulas transcorrem de modo mais vibrante, em constante movimento de trabalho e alegria. Afinal, desta forma,  todos se vêem como capazes e inteligentes.
Lembre-se, ao trabalhar dentro de um único estilo o professor acaba favorecendo o aparecimento dos problemas de aprendizagem.


PROFESSOR


Professor merece descansar e alegrar-se.
Também merece ter o seu lugar ao sol.
Merece ser respeitado e bem tratado.
Professor merece ser reconhecido e valorizado.
Merece ter as suas opiniões levada em conta.
Enquanto muitos brasileiros são estimulados por suas próprias famílias a seguirem determinada profissão, aquelas consideradas de maior “prestígio”, aqueles que optam em ser Professores o fazem sem o alarde e nem o apoio de ninguém.
Escolhem por conta própria um caminho que muitos não tem coragem e nem disposição para trilhar.
Enfrentamos todos os dias muitas adversidades, as quais não fomos preparados e nem alertados na Universidade.
Mas, lembre-se:
Você faz o que muitos não tem coragem de fazer.
Você vai onde ninguém quer ir!
Você fala o que ninguém ousa falar!
Você tem a vontade e persistência que falta em muitos políticos!
Você é a definição da palavra RESILIÊNCIA
O Professor é o único indivíduo que tem a capacidade de reinventar-se todos os dias
Você não se conforma com o óbvio e nem desiste com o inesperado.
Obrigada a todos os meus Professores que nunca desistiram de mim. Que souberam desafiar-me e a não me conformar com migalhas e me instigaram a sempre fazer mais e melhor.
Obrigada por sempre terem dito o que eu precisava ouvir .
Obrigada por me corrigirem e chamar a minha atenção.
Obrigada por não terem tido pena de mim quando eu fracassava.
Obrigada a todos os Professores  que estão fazendo a diferença na vida de centenas de milhares de crianças, jovens  e adultos.