Diferentes tipos de casas
Blog de professor Mateus - Tarrafal
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
Ser professor é...
Ser professor
é professar a fé e a certeza de que
tudo
terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe
ensinou...
Ser professor é consumir
horas e horas
pensando em cada detalhe
daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os
dias,
a cada dia é única e
original...
Ser professor é entrar
cansado numa sala de aula e, diante da reação da
turma,
transformar o cansaço numa
aventura maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é
importar-se com o outro numa dimensão de quem
cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é ter a
capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar
caminhos, mas deixar que o aluno
caminhe com seus próprios pés...
segunda-feira, 10 de julho de 2017
15 DICAS PARA ENSINAR AS CRIANÇAS A LER, DE FORMA NATURAL
Aqui na pimpumplay sentimos os
adultos (sobretudo os pais) cada vez mais ansiosos com as aprendizagens dos
miúdos, procurando antecipar os tempos naturais que cada criança leva para
aprender (tempos esses que variam naturalmente de criança para criança). A
linguagem e consequentemente a leitura são as áreas onde notamos que esta
ansiedade é maior, talvez pela exigência da sociedade onde abundam
“informações” escritas por todo o lado.
Se tem um pequenote a seu cargo
mantenha a calma! Mesmo com as “imposições” frenéticas oficiais, uma criança só
deve aprender a ler de forma autónoma por volta dos 7 anos e há muito, mas
mesmo muito para aprender até chegar ao ponto de maturidade necessária para
aprender a decifrar letras e seus significados. Lembre-se que saber o nome das
letras aos 3 anos não garante que a criança seja um leitor prematuro e que
também não é indicador de que uma criança seja mais “inteligente” do que outra
que ainda não o faz (nem tampouco o é aos 7 anos!).
Aprender a ler deve ser uma etapa
natural, resultante da maturação de estruturas cerebrais complexas (que levam o
seu tempo) e, não menos importante, duma certa necessidade e motivação
intrínseca da criança em decifrar para aumentar o seu conhecimento sobre o mundo.
Respire fundo, leia as 15 dicas que lhe deixamos de seguida e veja se alguma
lhe faz sentido na relação com os seus pequenotes!
1-Brincar,
brincar, brincar! Experimentar objetos, texturas, funções, de forma mais
diversificada possível é uma garantia de que a criança… terá possibilidades: de
procurar e partilhar significados, de querer ir “mais à frente”, conhecer um
pouco mais na segurança da brincadeira, até chegar aos conceitos cada vez
abstratos e complexos!
2-Leia em
Voz Alta para o seu filho diariamente. Desde o nascimento. Mesmo nos primeiros
meses, em que ele não vai entender nada do que está a ouvir, leia; quanto mais
sons diferentes, melhor. A ideia é que ele fique familiarizado com o som de sua
voz e se acostume a ver e a tocar em Livros.
3-Para
começar use Livros Ilustrados e, de preferência, sem textos
ou com poucas palavras. Aponte para as cores e figuras e diga os seus nomes,
sem esperar que a criança repita. Os brinquedos desempenham aqui uma função
muito importante, sobretudo a partir da altura em que a criança começa a aceder
ao jogo simbólico/ faz de conta (entre os 2 e os 3 anos).
4-Conte
Histórias. Encoraje a sua criança a falar sobre a história que acabou de ouvir
(e eventualmente a fazer perguntas). Pergunte-lhe se consegue adivinhar o que
vai acontecer em seguida com as personagens, à medida que for contando a
história. Aponte para as coisas no livro que ela seja capaz associar com o seu
dia-a-dia. "Olha este desenho do avião. Lembras-te do avião que
vimos no outro dia?"
5-Incentive o “faz de conta que estou a ler”, escutando
histórias que a criança queira partilhar consigo, por muito disparatadas,
curtas ou descontextualizadas que pareçam ser. Resista ao instinto de corrigir.
Isto quer dizer que umas vezes serão os pais a ler a história e outras poderá ser a criança. Nestas, a criança estará a atribuir significado às letras; ainda que este não seja o real significado/ valor é uma aproximação simbólica que ajuda a criar rotinas e mapas mentais.
Isto quer dizer que umas vezes serão os pais a ler a história e outras poderá ser a criança. Nestas, a criança estará a atribuir significado às letras; ainda que este não seja o real significado/ valor é uma aproximação simbólica que ajuda a criar rotinas e mapas mentais.
6-Deixe os
livros acessíveis. Se tem lá por casa “pérolas” que não quer ver
rasgadas ou riscadas, coloque-as em prateleiras mais altas. No entanto
assegure-se de que a criança tem acesso a livros para folhear, imaginar e
inventar. Mesmo os rabiscos e rasgões darão boas recordações para um dia mais
tarde recordar.
7-Permita que o seu filho brinque com letras: recortar
revistas e jornais velhos, desenhar, utilizar brinquedos… tudo é válido, sem
pensar em “LER” ou sequer repetir o nome das letras até à exaustão! Deixe a
criança explorar livremente; quando chegar o tempo ela irá querer saber o que
querem dizer aquelas letras e aí estará cumprido pelo menos 75% do caminho da
aprendizagem!
8-Permita que a criança escreva, mesmo que ainda não
saiba fazê-lo. Para isso, deixe à sua disposição papel e lápis. Se
ela rabiscar algo e lhe mostrar, dizendo que escreveu, pergunte o que está
escrito. Depois, anote o que ela lhe disser logo abaixo das representações
dela. Controle o impulso de comentar ou explicar que não é assim que se escreve
tal coisa.
9-Aproveite todas as oportunidades para escrever o
nome da criança. Há muitos pedagogos que afirmam que o nome próprio é
como o primeiro alfabeto da criança. É através dele que ela vai ter um contacto
mais consistente com um conjunto restrito de letras, numa ordem determinada e,
com o tempo, passará a reconhecê-la em outras palavras: por exemplo, o João vai
reconhecer o seu nome na mochila do amigo com o mesmo nome; ou a Mariana vai
reconhecer as letras M, A e R da palavra que está no livro “A menina do MAR”.
Isso é importante para que ela aprenda a ler cada vez mais palavras que tenham
esse mesmo começo e passe a se arriscar na leitura.
10-Chame a atenção do seu filho para palavras que
aparecem em rótulos de produtos (a partir dos 4/ 5 anos). Mostrando
um pacote de leite, diga: "olha, aqui está escrito LEITE", apontando
a palavra. Fazendo isso estará mostrando que os sinais que ele vê por toda a
parte têm um significado. Incentive-o também a se arriscar na leitura. Isso é o
que os profissionais da área de educação denominam de ler sem saber ler.
11-Se
permitir que o seu filho brinque com o computador ou tablet, não
lhe apresente apenas jogos, músicas e vídeos do youtube. Incentive-o a explorar
o teclado!
12-Compre ou
construa um Dicionário Ilustrado. Comece a desenvolver o hábito
de, brincando com a criança, provocá-la dizendo frases como: "Vamos
descobrir o que isto significa?"
13-Visite a
biblioteca local com frequência. Crie uma rotina de visita à
biblioteca ou livraria desde cedo. Solicite o seu próprio cartão de acesso e
empréstimo de livros. Muitas bibliotecas permitem que a criança tenha seu
próprio cartão personalizado com seu nome impresso, exigindo apenas que um
adulto seja o responsável e assine por ela.
14-Brinque
com rimas. Elas ajudam a adquirir consciência fonética e a reconhecer as letras,
além de ensinarem as palavras básicas. Leia rimas de canções para bebés, e
depois faça listas fáceis de rimar, como não, pão, balão. A criança vai começar
a reconhecer padrões de sons presentes quando determinadas letras aparecem juntas
- neste caso, o som do par de letras ‘ão’.
15-Leia...
de si para si! Dê o exemplo... aprecie as letras dos seus
livros e revele essa magia aos seus miúdos!
quinta-feira, 17 de julho de 2014
CRIATIVIDADES COM MATERIAIS DISPERDÍCIOS
BOLSA FEITA COM CAMISOLAS
COMEDOURO
PÁ DE LIXO
TÉCNICA DE REGA
SUPORTE PARA CARREGAR TELEMÓVEIS
VASSOURA
CESTOS
TELHADO
Alunos com Dificuldades ou Problemas de Aprendizagem
Visualize agora a sua turma e
responda rápido: você tem alunos com dificuldades ou com problemas de
aprendizagem ? ! Se você ficou na dúvida, não se desespere, é compreensível ,
afinal com tantas nomenclaturas e definições controversas fica
difícil encontrar o significado coerente para o termo.
Simplificando seria assim: um aluno
com desordem neurológica ou psiquiátrica seguramente terá dificuldades para
aprender qualquer coisa e consequentemente apresentará também problemas de
aprendizagem em tudo o que for proposto. Já um aluno dito “normal” poderá ter
problemas com a tabuada, pois não conseguiu elaborar corretamente o conceito da
multiplicação, porém, se forem feitas as devidas intervenções pedagógicas esse
mesmo aluno conseguirá superar este problema e seguirá adiante no que for
ensinado.
Percebeu a diferença ? Um problema
de aprendizagem é temporário, já uma dificuldade de aprendizado é duradoura.
Na Escola encontraremos alunos com
Deficiência Intelectual (capacidade intelectual inferior à média) , que
apresentam dificuldade de aprendizado e alunos com problemas de
aprendizado nos mais variados conteúdos.
O fato é que em uma turma de 40
alunos, existem 40 indivíduos com ritmos, interesses e fisiologia
distintos uns dos outros e portanto, jeitos diferentes de aprender. Esses
“jeitos diferentes de aprender” são também conhecidos como Estilos de
Aprendizagem que nada mais são que o modo como esse indivíduo se comporta enquanto
está aprendendo .
Os
estilos de Aprendizagem são:
-
Cinestésico: quando se utiliza da
expressão corporal e a manipulação de objectos
-
Visual: quando é utilizado textos, livros, gráficos,
fotos, diagramas, desenhos, provas escritas
-
Auditivo: quando é utilizado fala, sons e músicas
Encare do seguinte modo, ao adoptar
um determinado estilo de aprendizagem estou escolhendo a melhor forma de
processar o conhecimento novo que estou recebendo. Assim ao conhecer o estilo
de uma pessoa você saberá qual será a forma mais fácil e a mais difícil dela
processar qualquer conhecimento.
Na Escola somos cobrados dentro de
um único estilo: o Visual, assim todos os alunos que se enquadram neste estilo,
seguramente tirarão excelentes notas. Já os alunos “cinestésicos” e “auditivos”
terão os tão conhecidos problemas de aprendizagem.
Já estou até vendo você perguntando:
“Como então trabalhar na mesma sala com os dois grupos”? Fazendo, conforme diz
Perrenoud, a “diferenciação pedagógica”. Ou seja, elaborar actividade que
contemple os três estilos de aprendizagem. Pegando o exemplo da tabuada, o
Professor pode ensinar a multiplicação cantando, criando jogos com a
manipulação de objectos, utilizando exercícios escritos, jogos de
computador.
E os alunos com deficiência
intelectual? Também serão beneficiados com a diferenciação pedagógica, já que
não se sentirão discriminados pois estarão realizando actividades com
diferentes graus de desafio.
Como levantar os estilos de
aprendizagem dos meus alunos? Observe no dia a dia na hora da execução das
tarefas, quais são os momentos, ou em quais actividades determinados alunos
mostram-se mais eficientes em realizar a tarefa dada.
Quando um conteúdo novo é apenas
explicado quantos de fato conseguem compreender o que foi ensinado. Ao ajustar
esse mesmo conteúdo e apresentar dentro de outro estilo de aprendizagem quantos
alunos conseguem compreender? Anote esses dados e faça o
mapeamento da sua turma, você ficará surpresa com os resultados.
Elaborar aulas levando em conta os
estilos de aprendizagem e criar actividades diferenciadas dá trabalho
? A minha resposta é: Muito mais trabalho dá, ter de lidar com problemas
de aprendizagem, pois tanto o aluno quanto o professor ficam
frustrados, extenuados e desmotivados, o que acaba gerando uma carga emocional
negativa com todo o grupo.
Já com o uso da diferenciação
pedagógica, respeitando os diferentes estilos de aprendizagem do grupo, as
aulas transcorrem de modo mais vibrante, em constante movimento de trabalho e
alegria. Afinal, desta forma, todos se vêem como capazes e inteligentes.
Lembre-se, ao trabalhar dentro de um
único estilo o professor acaba favorecendo o aparecimento dos problemas de
aprendizagem.
PROFESSOR
Também merece ter o seu lugar ao
sol.
Merece ser respeitado e bem tratado.
Professor merece ser reconhecido e
valorizado.
Merece ter as suas opiniões levada
em conta.
Enquanto muitos brasileiros são
estimulados por suas próprias famílias a seguirem determinada profissão,
aquelas consideradas de maior “prestígio”, aqueles que optam em ser Professores
o fazem sem o alarde e nem o apoio de ninguém.
Escolhem por conta própria um
caminho que muitos não tem coragem e nem disposição para trilhar.
Enfrentamos todos os dias muitas
adversidades, as quais não fomos preparados e nem alertados na Universidade.
Mas, lembre-se:
Você faz o que muitos não tem
coragem de fazer.
Você vai onde ninguém quer ir!
Você fala o que ninguém ousa falar!
Você tem a vontade e persistência
que falta em muitos políticos!
Você é a definição da palavra
RESILIÊNCIA
O Professor é o único indivíduo que
tem a capacidade de reinventar-se todos os dias
Você não se conforma com o óbvio e nem desiste com o inesperado.
Você não se conforma com o óbvio e nem desiste com o inesperado.
Obrigada a todos os meus Professores
que nunca desistiram de mim. Que souberam desafiar-me e a não me
conformar com migalhas e me instigaram a sempre fazer mais e melhor.
Obrigada por sempre terem dito o que
eu precisava ouvir .
Obrigada por me corrigirem e chamar
a minha atenção.
Obrigada por não terem tido pena de
mim quando eu fracassava.
Obrigada a todos os Professores
que estão fazendo a diferença na vida de centenas de milhares de
crianças, jovens e adultos.
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